PARÓQUIAS DE NISA
Sábado, 22 de setembro de 2018
Sábado, 22 de setembro de 2018
Sábado da XXIV
semana do tempo comum
Salt. IV
SÁBADO da semana XXIV
Santa Maria no Sábado – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 1 Cor 15, 35-37. 42-49; Sal 55 (56), 9ab e 10. 11-12. 13-14
Ev Lc 8, 4-15
* Na Ordem Agostiniana – B. Josefa da Purificação Masià Ferragut, virgem e mártir – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Inácio de Santhià, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus – B. João Maria da Cruz, presbítero e mártir – MO
* Na Congregação Salesiana – Bb. José Calasanz e Companheiros, mártires – MO
* No Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora – Bb. Amparo Carbonell Múñoz, Carmen Moreno Benítez, José Calasanz, Henrici Sáiz e Companheiros, mártires – MO
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 1 Cor 15, 35-37. 42-49; Sal 55 (56), 9ab e 10. 11-12. 13-14
Ev Lc 8, 4-15
* Na Ordem Agostiniana – B. Josefa da Purificação Masià Ferragut, virgem e mártir – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Inácio de Santhià, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus – B. João Maria da Cruz, presbítero e mártir – MO
* Na Congregação Salesiana – Bb. José Calasanz e Companheiros, mártires – MO
* No Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora – Bb. Amparo Carbonell Múñoz, Carmen Moreno Benítez, José Calasanz, Henrici Sáiz e Companheiros, mártires – MO
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA cf. Sir 36, 18
Dai a paz, Senhor, aos que em Vós esperam
e confirmai a verdade dos vossos profetas.
Escutai a prece dos vossos servos e abençoai o vosso povo.
ORAÇÃO
Deus, Criador e Senhor de todas as coisas,
lançai sobre nós o vosso olhar;
e para sentirmos em nós os efeitos do vosso amor,
dai-nos a graça de Vos servirmos com todo o coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Cor 15, 35-37.42-49
«Assim como trazemos em nós a imagem do homem terreno,
procuremos também trazer em nós a imagem do homem celeste»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Dai a paz, Senhor, aos que em Vós esperam
e confirmai a verdade dos vossos profetas.
Escutai a prece dos vossos servos e abençoai o vosso povo.
ORAÇÃO
Deus, Criador e Senhor de todas as coisas,
lançai sobre nós o vosso olhar;
e para sentirmos em nós os efeitos do vosso amor,
dai-nos a graça de Vos servirmos com todo o coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Cor 15, 35-37.42-49
«Assim como trazemos em nós a imagem do homem terreno,
procuremos também trazer em nós a imagem do homem celeste»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos: Alguém poderia perguntar: «Como ressuscitam os mortos? Com que espécie de corpo voltam eles?». Insensato! O que tu semeias não volta à vida sem morrer. E o que semeias não é a planta que há de nascer, mas um simples grão, de trigo, por exemplo, ou de qualquer outra espécie. Assim é também a ressurreição dos mortos: semeado corruptível, o corpo ressuscita incorruptível; semeado desprezível, ressuscita glorioso; semeado na fraqueza, ressuscita cheio de força; semeado como corpo natural, ressuscita como corpo espiritual. Se há um corpo natural, também há um corpo espiritual. Assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi criado como um ser vivo; o último Adão tornou-se um espírito que dá vida. O primeiro não foi o espiritual, mas o natural; depois é que veio o espiritual. O primeiro homem, tirado da terra, é terreno; o segundo homem veio do Céu. O homem que veio da terra é o modelo dos homens terrenos; o homem que veio do Céu é o modelo dos homens celestes. E assim como trouxemos em nós a imagem do homem terreno, traremos também em nós a imagem do homem celeste.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 55 (56), 9ab e 10.11-12.13-14 (R. cf. 14c)
Refrão: Caminharei na presença do Senhor. Repete-se
Vós contastes os passos da minha vida errante
e recolhestes as minhas lágrimas.
Hão-de recuar os meus inimigos,
quando eu Vos invocar.
Eu sei que Deus está por mim. Refrão
Enalteço a palavra do Senhor,
enalteço a promessa do Senhor.
Em Deus confio e nada temo:
que poderão fazer-me os homens? Refrão
Oferecer-Vos-ei sacrifícios de ação de graças,
porque salvastes a minha vida da morte;
preservastes os meus pés da queda,
para andar na vossa presença, à luz da vida. Refrão
ALELUIA cf. Lc 8, 15
Refrão: Aleluia. Repete-se
Felizes os que recebem a palavra de Deus
de coração sincero e generoso
e produzem fruto pela perseverança. Refrão
EVANGELHO Lc 8, 4-15
«A semente que caiu em boa terra são aqueles
que conservam a palavra e dão fruto pela sua perseverança»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, reuniu-se uma grande multidão, que vinha ter com Jesus de todas as cidades, e Ele falou-lhes por meio da seguinte parábola: «O semeador saiu para semear a sua semente. Quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho: foi calcada e as aves do céu comeram-na. Outra parte caiu em terreno pedregoso: depois de ter nascido, secou por falta de humidade. Outra parte caiu entre espinhos: os espinhos cresceram com ela e sufocaram-na. Outra parte caiu em boa terra: nasceu e deu fruto cem por um». Dito isto, exclamou: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça». Os discípulos perguntaram a Jesus o que significava aquela parábola e Ele respondeu: «A vós foi concedido conhecer os mistérios do reino de Deus, mas aos outros serão apresentados só em parábolas, para que, ao olharem, não vejam, e, ao ouvirem, não entendam. É este o sentido da parábola: A semente é a palavra de Deus. Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouvem, mas depois vem o diabo tirar-lhes a palavra do coração, para que não acreditem e se salvem. Os que estão em terreno pedregoso são aqueles que, ao ouvirem, acolhem a palavra com alegria, mas, como não têm raiz, acreditam por algum tempo e afastam-se quando chega a provação. A semente que caiu entre espinhos são aqueles que ouviram, mas, sob o peso dos cuidados, da riqueza e dos prazeres da vida, sentem-se sufocados e não chegam a amadurecer. A semente que caiu em boa terra são aqueles que ouviram a palavra com um coração nobre e generoso, a conservam e dão fruto pela sua perseverança».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Ouvi, Senhor, com bondade as nossas súplicas
e recebei estas ofertas dos vossos fiéis,
para que os dons oferecidos por cada um de nós
para glória do vosso nome
sirvam para a salvação de todos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 35, 8
Como é admirável, Senhor, a vossa bondade!
A sombra das vossas asas se refugiam os homens.
Ou cf. 1 Cor 10, 16
O cálice de bênção é comunhão no Sangue de Cristo;
e o pão que partimos é comunhão no Corpo do Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus,
concedei que este sacramento celeste
nos santifique totalmente a alma e o corpo,
para que não sejamos conduzidos pelos nossos sentimentos
mas pela virtude vivificante do vosso Espírito.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Os líderes de
todas as religiões têm uma importante missão, a de difundir entre os seus fiéis
os princípios e valores éticos inscritos por Deus no coração do homem»
Papa Francisco
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA:
1 Cor 15, 35-37.42-49: Ainda
uma questão que parece preocupar os Coríntios é a da morte e a situação depois
da morte. A resposta cristã é a da ressurreição. O Apóstolo tenta responder a
possíveis dificuldades que se oferecem a pessoas que vinham de um ambiente
pagão e materialista. E recorre, primeiro, à comparação da semente lançada à
terra: embora leve em si, o gérmen da planta futura, em nada a semente se
parece ainda com ela; depois, ao paralelo entre Adão e Cristo: o primeiro,
Adão, ser vivo, mas mortal, porque terreno; o segundo, Cristo, fonte de vida,
porque celeste, vivificado pelo Espírito de Deus. Mortais em Adão, os homens
tornam-se celestes e imortais em Cristo ressuscitado.
Lc 8, 4-15: Depois da parábola da semente
lançada à terra, para explicar aos discípulos o mistério da palavra de Deus e
dos frutos que ela produz, Jesus explica porque é que Ele usa este método para
desvendar os mistérios do reino de Deus, e, por fim, explica a própria parábola
da semente. Esta parábola, por um lado, revela a força divina da palavra de
Deus, e, por outro, convida os que a escutam a oferecerem à sementeira dela a
terra de um bom coração.
_____________________________
LEITURA DO EVANGELHO:
–
MEDITAÇÃO: O fruto da semente
semeada em cada um está unida à escuta da Palavra. Aperfeiçoar a audição e
também a visão, é ir mais além da compreensão intelectual. Trata-se do coração
que aprende a escutar na experiência quotidiana.
ORAÇÃO: Obrigado, Senhor, porque continuas a convidar-me a que Te siga. Que, como
Tu, procure partilhar a minha vida com os excluídos, particularmente com
aqueles que eu próprio excluo por não os aceitar como são.
AGENDA
15.00 horas: Missa em
Salavessa
16.00 horas: Missa no
Pé da Serra
16.00 horas: Missa no
Pardo
18.00 horas: Missa em
Nisa – Espírito santo
A VOZ DO PASTOR
CONVÍVIOS FRATERNOS: UMA EXPERIÊNCIA FELIZ
Estávamos em maio de 1968. A guerra nas
colónias portuguesas ensombrava o presente e o futuro dos rapazes em serviço militar
obrigatório. O jovem Padre António Valente de Matos, Capelão Militar, sentindo
necessidade de incutir esperança e alegria naquela juventude, sonha e leva a
cabo, na cidade de Castelo Branco, com jovens militares, a primeira experiência
de um Movimento que se haveria de impor como fonte de alegria e de graça a
marcar a vida de milhares e milhares de jovens, rapazes e raparigas, ao longo
dos tempos. Estamos a falar do Movimento dos Convívios Fraternos. Um Movimento
laical que nasceu de jovens para jovens e vai construindo a sua história em
Portugal, no Brasil, Angola, Moçambique, Luxemburgo, Suíça, França, continuando
a rasgar caminhos de bem-fazer. É uma experiência comunitária, em três dias.
Uma experiência vivida na amizade e na confiança, na escuta e no silêncio que
confronta. Aí se propõe a vivência, o testemunho e o anúncio da Boa Nova de
Jesus Cristo como oportunidade de realização individual, familiar e social,
apontando os meios de perseverança nesses caminhos (cf. Caminho de Libertação,
pág. 9). É o início de uma evangelização através de uma experiência vivencial
da fé, favorecida pelo esforço pessoal e pela presença de um clima de amor
cristão que, naturalmente, leva aquele ou aquela que participa, a questionar a
sua vida, a relacioná-la com os critérios do Evangelho e a compará-la com o
testemunho cristão dos outros participantes (cf. Id. Pág.15). Isto é: desperta
a fé e motiva para uma vida nova em Jesus Cristo, procurando responder às
necessidades, interrogações e aspirações mais profundas da juventude dos nossos
dias, e também já de casais, de acordo com uma compreensão cristã da vida e da
história dos homens no mundo (Id. Pág. 21).
Cada um, nesse encontro consigo próprio e com
os outros, vai descobrindo a força e a beleza do amor de Deus em Jesus Cristo
que sempre esteve presente na sua vida. Sim, sempre esteve presente. Agora,
porém, nessa experiência comunitária, parece que Jesus se faz encontrado.
Parece que chega de muito longe e desde há muito tempo ausente para fazer
sentir a alegria de um forte abraço de amizade nunca sentida. Apresenta-se, com
surpresa agradável e eficaz, como o amigo por excelência que quer que cada um
seja feliz. Mais: segreda a cada um, com forte empatia e persuasão, que conta
com cada um para ajudar a construir a felicidade dos outros. Na verdade, é uma
experiência irrepetível e indizível. Irrepetível porque não há Convívios
iguais. Para além da ação do Espírito Santo, eles dependem de quem neles
participa e de quem os coordena. A Palavra semeada pode ser a mesma, as
pessoas, porém, são diferentes. Diferente é o jeito de quem comunica, diferente
é o acolhimento, o terreno e os efeitos da Palavra no coração de cada um que
ouve. Indizível porque quem vive um Convívio Fraterno não encontra, depois de o
ter feito, palavras que exprimam e façam entender a outros o que
verdadeiramente viveu, as portas que se lhe abriram, os horizontes que se lhe
rasgaram, os desafios que agora se lhe apresentam. As grandes experiências que
marcam a vida não se conseguem dizer, vivem-se, não se explicam.
Celebrar o cinquentenário da fundação dos
Convívios Fraternos faz tornar presente os seus fundadores e todos os rapazes e
raparigas que ao longo destes cinquenta anos fizeram esta inesquecível
experiência, sempre ajudados por outros rapazes e raparigas que fizeram parte
das Equipas Coordenadores e das Equipas de Serviço à dinâmica de cada Convívio.
Com o seu testemunho de vida, todos foram instrumentos do Espírito Santo a
levar cada participante a encontrar-se consigo mesmo, com os outros, com Jesus
Cristo, o JC. Irmanados no mesmo ideal de seguir Cristo nos irmãos e O tornarem
mais conhecido, mais amado e melhor servido, muitos deles já se encontram junto
de Deus, no Convívio Eterno e Universal: rezamos por eles, que eles rezem por
nós! Foi na vivência de um Convívio Fraterno que muitos rapazes e raparigas,
dóceis à ação e intuições do Espírito Santo, ganharam espaço e coragem, para
fazerem um melhor discernimento e mais esclarecida opção vocacional. E, hoje,
como fruto desta experiência dos Convívios Fraternos, temos, de facto, pessoas
no ministério ordenado, na vida consagrada religiosa e laical, na vida
missionária ad gentes e na vocação matrimonial a marcar a diferença. E não só.
Quem participa toma consciência do seu compromisso batismal, desperta para a
importância do ser Igreja e da integração na tarefa pastoral das paróquias e
dos arciprestados, dos movimentos e das obras apostólicas. Sobretudo, faz
despertar para a importância do testemunho de vida de cada um, como leigo, como
casal, como esposa ou marido, como pai ou mãe de família unida e responsável,
como profissional e construtor da verdadeira cidadania, como jovem estudante,
ou não, que aí detetou a Luz que dá sentido à vida e dela dá testemunho em
todos os lugares, situações e circunstâncias.
A Cruz do Movimento tem, no seu topo, uma
chama acesa. É uma alusão à chama da fé, a Jesus Cristo, a Luz que ilumina o
nosso caminho e dá sentido à vida. Mas ela está, de facto, no cimo da cruz,
como que a dizer-nos que a cruz não faz sentido sem essa luz, sem a fé, sem
Cristo. Mas se a cruz nos recorda o amor de Deus manifestado em Cristo que a
abraçou e nela se entregou por nós, com amor, também é desafio para
todos: “Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz
todos os dias e siga-Me”. É neste levar a cruz de cada dia com alegria e
esperança, mesmo que, porventura, muito pesada, que mostramos a nossa
identificação com Cristo e testemunhamos que a chama da nossa fé está bem acesa
no topo da cruz de cada dia. Que belo testemunho o de viver na certeza de que o
Senhor está em nós, nos ama, caminha connosco, não nos abandona e quer precisar
de cada um de nós para ser mais conhecido, amado e seguido com alegria e
esperança, como Caminho, Verdade e Vida.
Que o Congresso dos Convívios Fraternos e a
sua Peregrinação Nacional a Fátima, a decorrerem por estes dias, façam renovar
o entusiasmo e a alegria de continuar a servir em nome de Cristo, com Cristo e
ao jeito de Cristo.
Antonino Dias
Portalegre, 07-09-2018.
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